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Em parceria com a FEMAMA, Recomeçar (DF) realiza laço rosa humano em frente ao Congresso

Um laço humano com o símbolo do Outubro Rosa foi formado em frente ao Congresso Nacional, na manhã desta quarta-feira (23/10), para chamar a atenção para a importância de investimentos públicos na prevenção e tratamento do câncer de mama. Promovido pela Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília (Recomeçar), ONG associada à FEMAMA em Brasília (DF), o laço reuniu cerca de 60 pessoas, com o apoio da FEMAMA, da Procuradoria da Mulher do Senado, da Câmara dos Deputados e da Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher. O ato também pedia pela sanção do PLC dos 30 Dias, projeto de lei que pede que os exames diagnósticos de câncer sejam realizados em no máximo 30 dias após a suspeita no SUS, que tramitou pelo Congresso Nacional durante muitos anos e atualmente aguarda a sanção presidencial.

Presidente da Recomeçar, Joana Jeker, ressaltou que a iniciativa pretendeu também mostrar à sociedade que é possível vencer a doença e recomeçar a vida com alegria e autoestima após o tratamento oncológico. É um “chamado para a vida”, afirmou. “Cerca de 12 mil mulheres morrem anualmente por câncer de mama. De acordo com o INCA, 59 mil novos casos de câncer de mama são previstos para 2019. E o câncer geral são cerca de 600 mil novos casos. É uma demanda muito grande de pacientes. A gente precisa de atenção, de cuidados, e, principalmente, de acesso à saúde pública de qualidade”, relata Joana.

Diagnóstico precoce

Segundo Joana Jeker, o diagnóstico inicial da doença evita não somente a morte, mas também a mastectomia. No entanto cerca de 40% das mulheres diagnosticadas com câncer ainda precisam ser submetidas à retirada da mama. Dados do Tribunal de Contas da União (TCU), mostram que, em 2017, 44% do diagnóstico do câncer de mama no Sistema Único de Saúde (SUS) foi feito quando a doença já estava em estágio avançado.

“Por isso, há necessidade de retirada da mama. Se tivermos um diagnóstico inicial do câncer, certamente muitas mulheres não necessitarão da mutilação. Mas infelizmente o cenário atual é esse. Por isso estamos aqui para chamar a atenção, para pedir mais acesso, e mais financiamento público da saúde”, revela a presidente da Recomeçar.

Prazo para exame

Procuradora especial da Mulher do Senado, a senadora Rose de Freitas parabenizou as mulheres que participaram do ato e disse que o laço humano “simboliza a união que precisamos ter”. Rose relatou que, há uma semana, muitas dessas mulheres estavam com ela no Plenário do Senado, quando os senadores aprovaram o projeto que garante o direito a realizar pelo SUS, no máximo em 30 dias, o exame pedido pelo médico, no caso de suspeita de câncer (PLC 143/2018).

“Temos que aproveitar esse momento de conscientização do Outubro Rosa para lembrar que o governo tem de oferecer os mecanismos de defesa da saúde da mulher, o que passa pela instalação de mamógrafos na rede pública, em número suficiente para que as mulheres do campo e da cidade possam ser atendidas”, afirmou a senadora.

A deputada federal Norma Ayub, que participou do ato, disse que perdeu várias pessoas da família devido ao câncer. Mas falta dinheiro, ressaltou, para que as pessoas se conscientizem da importância da causa. Assim mesmo, ela afirmou estar confiante nas iniciativas do Ministério da Saúde em favor da prevenção e tratamento da doença. “É uma luta que não pode parar”, disse a parlamentar.

 

Com informações de Agência Senado, 23/10/2019

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