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O que é o resultado falso negativo e falso positivo na mamografia?

A mamografia é o principal exame para detecção de câncer de mama. Ela é usada como estratégia de rastreamento para a doença no mundo todo, ou seja, indicada como exame periódico em mulheres que não apresentam sintomas de câncer de mama, para verificar se existem lesões que possam indicar a doença ainda em fase inicial. Mesmo assim, a mamografia, bem como outros exames, pode apresentar falhas eventuais, indicando resultados que não correspondem ao estado real de saúde do paciente. Essas falhas são chamadas de falso positivo ou falso negativo.

Quando falamos em falso positivo estamos nos referindo às situações em que as alterações detectadas no exame são interpretadas como um possível tumor, mas que posteriormente, em um teste confirmatório, se comprova não ser. Isso pode acontecer pela sobreposição de estruturas normais da mama nas imagens ou por haver a presença de outra doença.

Receber um diagnóstico falso positivo não faz com que a paciente seja submetida ao tratamento sem estar doente, pois é realizado um novo exame para obter mais informações e confirmar o câncer, podendo ser outro exame de imagem ou uma biópsia.

A principal consequência de um falso positivo para a paciente é o impacto psicológico. Além da situação de estresse que a pessoa é submetida, um estudo da Universidade da Carolina do Norte (EUA) aponta que ele faz com que a mulher retorne mais frequentemente para fazer a mamografia (em relação às mulheres que tiveram resultados negativos), aumenta a ansiedade da paciente e faz com que elas façam autoexame da mama com mais frequência.

Já o falso negativo ocorre quando o exame é realizado e não é constatada alteração no tecido mamário, mas posteriormente descobre-se que a paciente está com um tumor na mama. Entre os motivos para que isso ocorra estão as próprias características dos tecidos mamários, que, em alguns casos, por serem muito densas, dificultam a diferenciação entre os tecidos saudáveis e o tumor. Sua principal consequência para a paciente é a falsa tranquilidade e o início mais tardio do tratamento.

Não existe uma maneira de evitar o resultado falso negativo, mas algumas medidas colaboram para que o câncer seja diagnosticado o mais rápido possível. A primeira é a mulher estar atenta ao seu corpo, mesmo após a realização de exames que indiquem que estão saudáveis. É importante que ela observe suas mamas e busque um médico imediatamente se perceber qualquer alteração. Além disso, é necessário escolher com cuidado – quando há essa possibilidade – o local onde vai realizar o exame, dando preferência aos laboratórios com rígidos padrões de qualidade. Já que os resultados falsos, tanto positivos quanto negativos, também podem ocorrer devido a problemas no aparelho, erros na condução do exame, erros na interpretação e baixa qualidade das imagens. Para contribuir com a garantia de qualidade dos exames, o Ministério da Saúde aplica o Programa Nacional de Qualidade em Mamografia (PNQM) para avaliar os serviços de mamografia em todo o País.

Independentemente dos resultados falso positivos e falso negativos, a mamografia continua sendo a melhor opção para a detecção precoce do câncer de mama e deve ser realizada periodicamente pelas mulheres acima dos 40 anos. Em casos de pacientes que apresentam sintomas ou que tenham risco mais elevado para a doença, ela pode ser combinada com outros exames, se essa for a avaliação médica.

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